A importância do lazer e da recreação
Os programas de lazer e recreação, principalmente na hotelaria, são encarados e conceituados pelos gestores como uma atividade sem fins lucrativos para hotel, sendo assim, uma atividade sem importância no contexto hoteleiro, vulgarmente vinculada a uma atividade que visa a ocupar o tempo de crianças para que estas não venham a perturbar seus pais. Mal sabem que o que traz o turista para um determinado destino também são as possibilidades de lazer, já que este turista estará em seu tempo livre.
A definição mais conhecida de lazer é do sociólogo francês Dumazedier. Este autor define lazer da seguinte maneira: “o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais”. Uma das alternativas para o lazer são as “atividades turísticas”, que são ações realizadas fora da cidade de origem (onde reside), tendo como motivações principais à quebra da rotina cotidiana, a mudança de estilo de vida, do ritmo das atividades realizadas, a busca de novas culturas e novos relacionamentos. Viagens, excursões, passeios, viagens de férias podem ser consideradas como exemplo deste tipo de atividade.
Com referência à recreação e lazer de um hotel a beira mar, as atividades que são oferecidas aos hóspedes são poucas e pobres. A rotina deste turista relaciona-se a uma programação desenvolvida que se compõe de ida a praia pela manhã e final da tarde, almoço e jantar próximo ao hotel ou mesmo nos restaurantes do hotel e poucos passeios. E quando estes ocorrem, são ofertados pelos recepcionistas e não por um setor específico do hotel responsável por este tipo de trabalho. É o caso da ida às