A importância da ética na consolidação dos direitos humanos
Carlos Rodrigues Costa - Uberlândia(MG) - 06/11/2009
A ética parte da história dos homens: nossas realizações, nossos desafios e nossas incoerências, sejam individuais ou coletivas. Tudo o que fazemos cotidianamente, acaba sendo marcado por regras implícitas, normas, referências, valores e princípios que são parte tácita do mundo e comunidade na qual estamos imersos. A reflexão sobre o comportamento ético, parte então deste contexto de vida -individual e coletivo -questionando princípios, valores, regras, etc., implícitos em nossas ações, bem como o reflexo destas ações sobre o mundo e nossos semelhantes. Logo, a ética julga as relações humanas, conforme seu contexto histórico. A formação de comportamentos éticos, independente da época, sempre foram essenciais para o convívio harmônico do ser humano, além do que, tal formação é cada vez mais um desafio arrojado diante da vulnerabilidade dos valores inerentes aos direitos humanos. CORTELLA (2009), afirma que a lógica da edificação e formação éticas parte do valor da humildade; e exemplifica dizendo sobre alguém que questiona a quantidade crescente de desemprego no país, mas, ao mesmo tempo, acaba consumindo produtos piratas, subtraindo empregos no Brasil, inflando a China de empregos e produzindo evasão fiscal. Na medida em que não se tem tributação, os segmentos de educação e saúde (usufruto da população) perdem orçamento e fragilizam-se. Além do que, continua o autor, o consumo de produtos piratas facilita o contrabando de armas e de drogas porque é um mecanismo semelhante de contrabando, ou seja, o produto pirata, as armas e as drogas vêm dentro do mesmo container. E se perguntarmos ao cidadão o motivo que o leva a consumir produto pirata, na maioria dos casos, ouvimos: porque é mais barato. E CORTELLA critica com veemência dizendo que também é mais barato roubar do que trabalhar; é mais fácil desviar o orçamento e chamá-lo de recurso