A importância da razão e da intuição nas decisões.
A intuição e a razão são fundamentais na tomada de decisões, sejam elas de um gerente ou de qualquer outra pessoa.
O conceito de decisão , apesar de variável, é, basicamente, a escolha de uma dentre varias opções e, quando se trata da função gerencial, esse conceito passa a ser indissociável do fator tempo. Isto faz com que cada caso possa ser muito diferente dos outros.
Por exemplo, o prazo que possui para tomar a decisão é crucial. Quando aquele que deve tomar a decisão não tem pressa para tomá-la, esse pode analisar os diferentes dados que possui e, assim, agir mais racionalmente. Contudo, nesse caso, ele não usará apenas a razão, mas também a intuição, mesmo que não saiba. Isso acontece porque a intuição, geralmente, se refere a um processo não refletido, relacionada às experiências, vivencias, aprendizados etc. Cada um interpreta o mundo a partir da sua própria experiência, por isso, qualquer decisão tomada, mesmo com bastantes informações prévias, tem uma parte intuitiva.
Não se pode interpretar a intuição como algo meramente aleatório. De certa forma, a intuição é fruto do aprendizado, e, no caso da função gerencial, do costume de lidar com situações semelhantes. Um gerente não nasce gerente, se torna.
Dessa forma, existe um tipo de automatismo que lhe deixa tomar decisões mais facilmente, sem a necessidade de ter uma grande quantidade de informações. Na maioria das vezes, um gerente não tem a possibilidade de planejar tudo, ele pode até tentar prever as coisas que irão acontecer baseado no que já aconteceu, mas nunca poderá saber, exatamente, o que está por vir. Nesse contexto a análise dos fatores internos e externos relacionados à empresa se tornam importantes para a diminuição da insegurança quanto ao futuro da empresa.
Por exemplo, muitos já previam a crise que hoje vive a Europa e alguns puderam e se preveniram de alguns dos problemas que ela trouxe. Contudo, poucos imaginaram que essa seria tão