A importância da energia no crescimento econômico do Brasil
O setor energético brasileiro
A partir da década de 1940 com a intensificação do processo de industrialização e de urbanização o setor energético brasileiro conheceu profundas mudanças. A principal foi a crescente substituição das fontes de energia tradicionais (lenha, carvão vegetal) pelas chamadas fontes de energia modernas e de maior rendimento (carvão mineral, petróleo e eletricidade). O consumo de energia per capita é importante indicador do desenvolvimento de um país. O Plano de metas do governo Juscelino K. (1956-1961) é uma das principais referências do projeto geopolítico que transformou o Brasil em uma sociedade predominantemente industrial e urbana. Dos cinco setores abrangidos pelo Plano de metas energia e transportes receberam prioridade máxima. Com a criação da Petrobras (1954) e empresas estaduais e federais de eletricidade encontrou-se a solução para o problema energético. A gasolina e o óleo diesel alimentaram a expansão do transporte rodoviário. Termoelétricas convencionais funcionam á base de carvão óleo e gás natural; as hidroelétricas utilizam o potencial das quedas d’agua; e as termonucleares ou atômicas utilizam a energia (calor) contida nos minerais atômicos. No Brasil há os três tipos de usina (82,5% hidroelétricas; 14,9% térmicas convencionais; 2,6% termonucleares).
Hidroeletricidade A estruturação definitiva ocorreu em 1962 com a criação da Eletrobrás.
Bacia do Paraná: tem maior aproveitamento hidroelétrico do país.
Bacia do são Francisco: a segunda em aproveitamento hidroelétrico do país.
Bacia Amazônia: apesar de possuir o maior potencial hidráulico do país, é a que apresenta menor aproveitamento. Apesar de a hidroeletricidade ser movida à água (recurso natural renovável e gratuito) e não poluir o ar há dois problemas de difícil equacionamento: o da transmissão ou transporte da energia a longas distâncias, fato que tem várias implicações, e o das