A importância da cana de açúcar para o Brasil
O cultivo da cana-de-açúcar foi propicio devida a necessidade da coroa portuguesa de colonizar e explorar terras não tão bem vista para Portugal.
Diversos fatores levaram a escolha da cana, um deles foi que o Brasil tinha uma grande extensão de terras boa para o cultivo da cana de açúcar e bastante privilegiado, facilitando o escoamento para os mercados europeus, sem falar do poder econômico que a cana tinha na Europa.
A cana foi trazida ao Brasil por Martim Afonso de Souza, primeiro senhor de do Brasil. Logo após, muitos outros se se espalharam pelo litoral brasileiro.
A sociedade brasileira dos séculos XVI e XVII estava dividida em dois grupos principais: senhores e escravos. Devido a dependência que o Brasil ficou com a cana, o senhores de engenho eram o posto mais alto na diversificada sociedade açucareira. Os senhores de engenho eram portugueses ricos que se dedicavam à produção e ao comércio do açúcar
Os engenhos eram formados por gigantescas propriedades de terras ganhas através da cessão de sesmarias - lotes sem serventia que eram cedidos pela coroa portuguesa a quem se comprometesse a aproveitá-los para o cultivo.
O engenho era um mundo mais ou menos fechado, onde a vida das pessoas estava submetida às ordens e autoridade do senhor de engenho.
Os negros escravos viviam nas senzalas, alojamentos nos quais conviviam cruelmente, tratados como animais expostos aos mais terríveis e violentos castigos.
O serviço escravo, realizado nas lavouras canavieiras, era supervisionado pelos feitores, que tinham a tarefa de vigiar os escravos e lhes aplicar punições que iam desde a palmatória até o tronco, no qual muitas vezes eram chicoteados até sangrar ou então permaneciam amarrados durante dias a pão e água.
Também havia uma camada intermediária de pessoas que serviam aos interesses dos senhores. Como: alguns poucos trabalhadores assalariados (feitores, mestres de açúcar, purgadores etc.); os agregados (moradores