Qualidade de semente

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Seção 1 – Aspectos Gerais da Cadeia de Produção (Cultura)
Histórico
A cana-de-açúcar é originária da Nova Guiné. Introduzida inicialmente como planta ornamental; posteriormente, em função de sua doçura, foi utilizada como garapa e depois açúcar e aguardente. E, na atualidade, agregam-se dezenas de produtos.
O cultivo da cana-de-açúcar no Brasil surgiu entre os séculos XVI e XVII, pela necessidade do império de Portugal em colonizar e explorar um território até então sem muita importância econômica, e devido à cana-de-açúcar propiciar consideráveis lucros à coroa naquela época, sendo um produto muito bem cotado no comércio europeu (CALDEIRA, SD).
Foi no Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e da Bahia (as quais sorveram a maior parte da produção açucareira), que os engenhos de açúcar se multiplicaram, sendo que o primeiro engenho foi construído na Capitania de São Vicente, por Martim Afonso de Souza, o qual foi responsável pela vinda das primeiras mudas para o Brasil, no ano de 1533, originadas da Ilha da Madeira. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos, a Bahia, dezoito, e São Vicente, dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256. O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia, sendo este o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII (BORGES, 2009).
Por volta da época de 1850, devido à sua prosperidade de produção no Brasil, a cana-de-açúcar foi motivo da entrada de holandeses em Pernambuco, os quais passaram a trabalhar no local, adquirindo experiência para colocar em prática nas Antilhas e no Caribe, passando a serem concorrentes do Brasil no mercado europeu, principalmente nos séculos XVII e XVIII. Com a construção de uma indústria açucareira e o grande potencial competitivo, a Holanda fez com que o Brasil perdesse o monopólio do açúcar, levando, mais tarde, ao fim do ciclo desse produto no

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