a IMPORTANCIA DO AUTO CUIDADO
02/12/2014 03h00
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Ontem, dia 1º de dezembro, foi o dia dedicado à luta mundial contra a Aids. Por anos seguidos tivemos campanhas, nacionais e regionais, alertando para os riscos da doença e as maneiras de evitar a infecção pelo HIV.
Pois é, tivemos uma epidemia de campanhas, mas elas foram controladas. Hoje, muitos jovens, que nem eram nascidos na época de intensas campanhas e reportagens, têm poucas informações a respeito dessa síndrome.
Como resultado, enfrentamos um crescimento de infectados com idade entre 15 e 24 anos. Esse é um bom motivo para conversarmos sobre como ensinar aos filhos o autocuidado. Você já evitou passar por uma rua que é considerada perigosa ou comer com frequência um alimento que não lhe faz bem e já se consultou com um médico sem ter sintoma algum. Essas atitudes revelam o autocuidado.
O primeiro passo para uma criança aprender a se cuidar é ser cuidada. Conheço muitas mães e pais que acham que cuidam dos filhos, mas, na verdade, eles os protegem de quase tudo. Protegem dos pequenos perigos do cotidiano, por exemplo: de cair, de subir em lugares mais altos do que conseguem, de usar objetos que podem machucar etc.
E proteger, nesses casos, se expressa de diferentes maneiras, mas quase sempre é impedir a criança de correr o risco. Há mesmo situações que crianças pequenas não devem experimentar porque elas ainda não têm condições de considerar todo o contexto para tomar o cuidado necessário consigo mesmas. Mas, em muitos casos, é preciso que elas experimentem, com supervisão atenta e próxima do adulto, para aprenderem a se cuidar, e não apenas serem protegidas dos riscos.
Vamos considerar dois exemplos: o uso de faca de verdade por crianças e a experimentação da busca do equilíbrio corporal em situações que exigem isso. A faca parece ter sido proibida para a criança. Mas, se ela não a usar, não aprenderá a ter cuidado para evitar se machucar, não é? E quando a criança se coloca em uma