A imagem - 1ª parte
1 – Os desempenhos do olho:
O olho e o sistema visual:
O olho é um dos instrumentos da visão; apenas um dos instrumentos, mas não o mais complexo.
A visão é um processo que emprega diversos órgãos especializados.
Pode-se dizer que a visão resulta de 3 operações (distintas e sucessivas): óptica, química e nervosa.
TRANSFORMAÇÃO ÓPTICA: O autor começa com o exemplo da câmara escura, na qual um feixe de luz, penetra na câmara escura, em certa quantidade, formando um imagem invertida. Cita que esse principio de “captura” é o mesmo princípio do funcionamento do olho.
Então, explica o mecanismo óptico da visão; no qual, segundo Jacques Aumont, o olho é um globo aproximadamente esférico, revestido por uma camada em parte opaca (a esclerótica), em parte transparente; atrás da córnea encontra-se a íris, e a pupila, responsável pela penetração da luz, que atravessa o cristalino (uma lente biconvexa, do ponto de vista óptica).
“É costume comparar o olho a uma máquina fotográfica em miniatura: está certo, desde que se atende que a comparação só se aplica à parte puramente óptica do processamento da luz”.
O olho pode ser comparado a uma máquina fotográfica, desde seja estritamente comparado ao processo óptico da visão. Não havendo processos químicos e/ou nervosos em uma máquina. (Pode se dizer que há um processo químico na revelação da imagem, mas não em seu processo de captura).
TRANSFORMAÇÃO QUÍMICA:
O autor explica o funcionamento químico da visão, onde no fundo do olho é revestido pela retina, uma membrana que se encontram inúmeros receptores de luz, deles os bastonetes e os cones, que comportam moléculas de pigmento, contendo a rodopsina, uma substancia que absorve a luz e decompõe-se, em reação química, em duas outras substâncias, sendo, por esse processo, uma imagem de processo óptico se transforma em uma imagem de processo químico. “A “imagem retiniana” é somente um estágio do processamento da luz