A Ilha e O Mito da Caverna
No filme “A Ilha”, apenas o cenário muda, pois a situação é a mesma que “O Mito da Caverna”, há uma população grande de pessoas que acreditam estar vivendo num lugar normal onde tudo é padronizado e até tem lei contra a aproximação dos “agnatos”.
Esse agnatos são os clones, clones de pessoas em situação financeira no auge que precisam de algum órgão urgentemente, pois correm risco de vida. Esses clones não são apenas instrumentos, eles têm sim alma, eles sentem e pensam, mas para o criador de tudo isso, eles são um modo de receber dinheiro, um instrumento para chegar ao sucesso.
Mas como em toda sociedade, quando alguém se opõe a algo que é considerado “normal” pela massa, logo o consideram “defeituoso”. E é assim que acontece com Lincoln Seis Echo, um clone de um ‘cara milionário que desenha automóveis. Ele começa a questionar as coisas que ninguém questiona, “Para onde vão aqueles tubos? Por que minha roupa está dobrada e passada ali? E quem fez isso? Por que eu não posso comer tal coisa? Eu quero respostas! Eu não sei porque estou aqui. Por que eu sou especial?”
Pensar diferente é crime, isso pode acabar com todos os sonhos de várias pessoas. Ou de só uma. Essa é a questão, ninguém acredita nele, ninguém acreditaria, pois, todos estão acostumados com uma só realidade, só a realidade que aquela sociedade impôs para eles, não existe outra coisa ou outro modo de pensar. Todos são robôs, praticamente crianças que só fazem o que a mãe manda e são castigadas quando questionam algo que “não tem resposta”.
Ao descobrir que está num lugar totalmente abominável e que a tão sonhada ilha não existe, Lincoln toma uma atitude, sua amiga Jordan Dois Delta foi a escolhida do dia para ir até A Ilha, e ele conta tudo o que irá acontecer com a mesma. No começo ela não acredita, mas ao perceber que ele está falando a verdade, ela vai atrás dele pois não quer ter o mesmo destino que seus outros colegas.
Ao saírem daquela