Ilha do medo e mito da caverna
No filme A Ilha do Medo, Teddy, interpretado por Leonardo DiCaprio, vai até uma ilha-presídio, onde se situa um manicômio judiciário. Ele é atormentado por lembranças sombrias de seu passado, viúvo, ex militar e policial, sofreu muito em campos de concentração nazista, pois serviu no exército durante a segunda guerra mundial. Essa lembranças começam a assombrar e atormentar a vida de Teddy.
No navio, Teddy conheceu seu parceiro policial que iria o acompanhar na missão de descobrir o que aconteceu com a paciente que fugiu do presídio. Porém, tudo começa a mudar quando Teddy começa a sofrer muito com as perturbações e põe em questão se a missão realmente existe, e começa a acreditar que ele está preso.
No decorrer do filme é revelado que o personagem principal matou a sua esposa após se dar conta de que havia matado suas próprias filhas. E então ele percebe que realmente tem problemas psicológicos por tudo o que fizera e fica lúcido, só que já no final do filme ele percebe que não quer essa lucidez, que não quer sofrer pelos seus atos.
No desfecho do filme ele conclui que não quer viver como um monstro e acaba entregando sua lucidez, cria o foco de tentar voltar a acreditar que está apenas para resolver a missão e que um dia irá embora.
O filme pode ser comparado com o mito da caverna, em que os que estavam dentro, apenas viam e acreditavam no que os era mostrado. Nesse caso, o personagem estava dentro da caverna, porém ao sair percebeu que o mundo dele era muito mais sombrio do que dentro da caverna, então prefere voltar e viver acobertado por um mundo de ilusões que o deixava mais confortável, pois lá fora ele era um monstro e dentro apenas um homem bom que tentava ajudar as pessoas e tinha um trabalho a exercer.