a ilha do tesouro
Alecrim, que andava no sexto ano, e morava numa aldeia, num local chamado Pragal.
Vivia com os seus pais e irmãos. O trabalho dos pais era na agricultura, de onde vinha o rendimento da família.
Todos os dias Pedro vai para a escola e ajuda os pais no trabalho do campo: corta lenha, vai à fonte buscar regadores de água, alimenta os porcos, cabras e ovelhas ...
Pedro tinha um grande amigo chamado Nicolau, que fazia com ele o percurso de casa para a escola e da escola para casa.
A história tem partes engraçadas, como por exemplo, um dia Pedro e Nicolau descobriram numa poça, uma grande quantidade de cabeçudos, e Nicolau achava que seriam peixinhos acabados de nascer; começaram a interrogar-se como teriam surgido ali os peixes; ficaram espantados quando, alguns dias depois, foram espreitar a poça, e viram uma grande quantidade de rãs pequeninas!
“Ai, Pedro, é tão triste ser analfabeto!” – disse o
Nicolau quando viu que se enganara.
Outra aventura foi quando o Pedro e o Nicolau fizeram uma sociedade, pois queriam ganhar dinheiro. Assim, resolveram apanhar agriões que colhiam no campo e vendiam no pomar da mãe do Martinho. Do dinheiro ganho com as vendas dos agriões, compraram quatro bilhetes da lotaria do Natal, que estavam expostos na papelaria da aldeia. Quando o sorteio se realizou, ficaram muito tristes, pois não ganharam nada. Claro que a sociedade se desfez, e não venderam mais nada! Fala-nos de alguns colegas: o Luís que “em dias de prova de avaliação aparece sempre de gravatinha e cinto largo”. Mais tarde, descobre que o Luís colocava na gravata e nas mangas os copianços.
Descreve as brincadeiras que o Pedro Alecrim tinha com o seu irmão, Jacinto, que era gago.
Andava com ele às cavalitas e brincavam com os animais.
Pedro Alecrim não era bom aluno, mas esforçavase na escola. Gostava das aulas, mas não entendia porque tinha que saber tanta coisa, pois
nem