A ilha do tesouro
No início do século XIX, algumas perguntas sobre o comportamento da matéria ainda não encontravam respostas. Por exemplo:
Por há poucos elementos diferentes e milhares de compostos?
Por que um composto se decompõe em substâncias mais simples (elementos) e os elementos não sofrem decomposição produzindo novas espécies de matéria?
Por que numa transformação química, em ambiente fechado, não ocorre variação de massa?
Por que um composto apresenta sempre a mesma composição independente de sua origem? Os cientistas daquela época tinham em mãos dados experimentais observados em nível macroscópico, isto é, era conhecido o comportamento de atmosferas suficientemente grandes, que se pudessem ver, tocar, manipular, pesar, ou seja, observar certas propriedades através de experiências (ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade etc). Faltava, contudo, uma análise em nível microscópico que pudesse descrever o comportamento de um atmosfera de tamanho insignificante de matéria, sem poder vê-la, tocá-la e que pudesse justificar, nesse nível, o comportamento macroscópico, observados pelos cientistas na época. Para responder essas perguntas e explicá-las, surgiu no ano de 1808, uma teoria proposta por John Dalton, denominada “Teoria Atômica de Dalton”, que enunciava: 5. “Qualquer espécie de matéria é formada de átomos. Os átomos são minúsculas partículas, que não podem ser subdivididas nem transformadas em outros átomos. 6. Todos os átomos de um mesmo elemento são iguais em massa, tamanho e em todas as suas propriedades, ou seja, possuem as mesmas identidade química`. Por exemplo; o elemento ferro é constituído por átomos de ferro que possuem a mesma massa, o mesmo tamanho e as mesmas propriedades. 7. Átomos de elementos diferentes possuem propriedades químicas e físicas diferentes. Por exemplo; a identidade química de um átomo de ferro é completamente diferente da de um átomo de magnésio.