A igreja e o estado nacional; o caudilhismo e o estado nacional; o imperialismo e o estado nacional
Maria Lígia Prado é formada em História pela Universidade Federal de São Paulo (USP).Foi professora de várias faculdades.Mestre e doutora pela USP.É apaixonada pela História da América Latina e dessa paixão resultou, além do livro em questão, o estudo “O Populismo na América Latina”.
Os capítulos escolhidos é de um livro que não requer de um estudo muito detalhado. Este livro, como nos informa na introdução, mostrar tanto ao leigo quanto ao estudante de História um painel das independências latino-americanas.Portanto a linguagem é clara e o conteúdo tão vasto.
No segundo capítulo estudaremos sobre a ação da Igreja Católica, o texto começa falando de dois projetos que guiaram a formação das nações latino americanas: o projeto liberal e o projeto conservador.O primeiro,defende o federalismo e a igualdade do fim do pacto colonial. O segundo, por sua vez, defende o unitarismo, para eles a igreja devia se separar do estado. O projeto liberal foi defendido por alguns setores populares, mas quem o apoiou em peso foram as elites nativas, os criollos(comerciantes e latinfundiários), enquanto os peninsulares, a Coroa Espanhola e a Igreja Católica apoiavam o projeto conservador, com certeza todos tinham algo em comum: o objetivo de impedir que qualquer modificação feita acuda os “dominados” a deixarem de ser dominados.
Maria Lígia Prado nos apresenta dois casos muito curiosos: a independência mexicana e colombiana.No México, a independência teve o apoio dos criollos, da maioria da população e fundamentalmente de camponeses e indígenas insatisfeitos com o poder da Igreja e dos fazendeiros que usurpavam as terras. Após se libertar da Espanha, o México passou por um período de inconstância até que os conservadores passam a governar. Entretanto em 1854, os liberais assumem á frente