A igreja e sua função social
A Igreja não é um simples enfeite ou algo meramente figurativo. Ela possui um papel social e sua influencia deve ser positiva dentro da sociedade.
Se traçarmos um paralelo entre a Igreja e um aquário, teremos algumas tristes semelhanças. O aquário é um local limitado. Quanto mais peixes dentro e vivendo sem funções, maior será a briga por espaço, por alimento e pior será a qualidade de vida. No aquário, os peixes se tornam totalmente dependentes do que seu dono irá oferecer e não aprendem a sobreviver no dia-a-dia. Outra característica do aquário é que ele serve apenas de enfeite. Não tem outra função. Agora pare e pense: a Igreja, no geral, não tem algo em comum com tudo isso? As pessoas têm se fechado dentro de quatro paredes, limitando-se ao momento do culto, recebendo a “comida pronta” e reclamando quando acha que não está bom. Assim, não aprendem a sobreviver fora da Igreja, sendo tragadas facilmente pelo mundo, como “peixes fora d’água”. Muitos cristãos têm achado que o mundo se resume ao templo, então brigam por espaço, querem ministérios que lhe dêem status e, no fim das contas, acaba tornando a Igreja um mero clube fechado cheio de “santos” e, em relação à sociedade e seus problemas, um mero enfeite. Isso não é ser cristão.
A Igreja é uma instituição de cura e essa identidade deve ser restaurada. Myles Munroe diz: “Uma vida sem propósito faz muito movimento, mas nenhum progresso”. Se a Igreja não reconhecer seu propósito de existência, pode haver movimentos, shows, barulho, grandes aglomerações, mas não haverá progresso. Sua influência no mundo será nula. As pessoas têm que olhar para a Igreja e encontrar um novo referencial de vida, vendo Cristo representado na prática, para que elas encontrem o que no mundo não têm.
Com o objetivo de restaurar a identidade da Igreja e de mostrar às pessoas que nós temos uma função ímpar dentro da sociedade, tenho desenvolvido um trabalho específico com os jovens em relação a isso.