A IGREJA NA IDADE MODERNA
INTRODUÇÃO À IDADE MODERNA
VISÃO GERAL DA IDADE MODERNA. O RENASCIMENTO
Introdução á História Moderna
Convencionalmente chamamos “História Moderna da Igreja” o período que vai de 1450 (início do Renascimento) até 1929 (Tratado do Latrão entre o Vaticano e o estado Italiano). Examinemos algumas características desse período.
Marco inicial e conseqüências
Como tinha divisória entre a Idade Antiga e a Idade Média, assinalamos as invasões bárbaras, que modificaram o cenário humano no qual a Igreja teve que exercer sua ação evangelizadora. No limiar da Idade Moderna, porém, não se pode registrar um acontecimento militar paralelo ao das invasões bárbaras, mas nota-se uma mudança de mentalidade que faz a divisa entre a época medieval e a moderna. Essa mudança se deve ao Renascimento, que, aliás, foi preparado na baixa Idade Média pelas críticas ao Papado e pela afirmação clamorosa de interesses nacionais da França, da Alemanha, da Inglaterra...
Com outras palavras: na Idade Média reinou certa unidade entre os povos ocidentais – unidade de cultura e de aspirações, fomentada pelo ideal da cidade de Deus, em que o Papado e o Império colaborariam entre si. Na Idade Moderna, esta vasta unidade se dissolve sob os golpes do nacionalismo e até o individualismo. A nova mentalidade defere sucessivamente três golpes contra o universalismo da Idade Média:
1) O Não á Igreja Católica é dito pela Reforma protestante (séc. XVI). Muitos homens continuam a crer no Evangelho e em Jesus Cristo, não, porém, na Igreja fundada por Cristo. O princípio subjetivo do “livro exame” estabelecido por Lutero dá lugar a um esfacelamento crescente da Cristandade pela multiplicação de novas “igrejas”.
2) No século XVIII foi dito um Não á religião revelada por parte dos racionalistas; este, aliás, teve sua expressão mais pujante na Revolução Francesa (1789). Muitos pensadores passaram a professar o deixou (crença em deus como ser reconhecido pela razão natural