A Igreja Medieval
Igreja Católica Em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas invasões germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, praticamente apenas a Igreja Católica, com sede em Roma, conseguiu manter-se como instituição. Consolidando sua estrutura religiosa, a Igreja foi difundindo o cristianismo entre os povos bárbaros, enquanto preservava muitos elementos da cultura greco-romana. Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.
Mundo e Mosteiros Os Sacerdotes da Igreja dividiam-se em duas grandes categorias: Clero secular (aqueles que viviam no mundo fora dos mosteiros), hierarquizado em padres, bispos, arcebispos etc... E o Clero regular (aqueles que viviam nos mosteiros), que obedecia às regras de sua ordem religiosa: veneditinos, franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostianos.
O Poder Temporal da Igreja Além da autoridade religiosa, o papa contava também com o poder temporal da Igreja, isto é, o poder advindo da riqueza que acumulara com as grandes doações de terras feitas pelos fiéis em troca doa possível recompensa do céu. O poder temporal da Igreja levou o papa a envolver-se em diversos conflitos políticos com monarquias medievais. Exemplo marcantes desses conflitos é a Questão da Investidura, no século XI, quando se chocaram o papa Gregório VIII e o imperador do Sacro Império Romano Germânico, Henrique IV.
A Questão das Investiduras e o Movimento Reformista A Questão das Investiduras refere-se ao problema de aquém caberia o direito de nomear sacerdotes para os cargos eclesiásticos, ao papa ou ao imperador. As raízes desse conflito remontam a meados do século X, quando o imperador Oto I, do Sacro Império Romano Germânico,