No inicio da Idade Média, a igreja católica influenciou e dominou toda a sociedade, com o fim do Império Romano, ela era a única instituição organizada que estava se formando na Europa. Com os ensinamentos da Igreja, a nova civilização se preocupava muito com a religião e a salvação de suas almas. Estava presente em cada costume e em cada ato da vida dos cristãos. Regulamentava as relações entre as pessoas, como: casamentos, doações de feudos, entre outros. Ela também teve grande posse sob o mundo letrado daquele período, exceto os membros da Igreja, pouquíssimas pessoas eram alfabetizadas ou tinham acesso às obras escritas. Por isso, muitos mosteiros medievais tinham bibliotecas inteiras onde grandes obras eram preservadas. A Filosofia, ciência natural, literatura, drama, música, pintura, escultura e arquitetura tornaram-se departamentos que ela ditava, junto com a educação que também foi adaptada a sua vontade. Não havia separação entre a Igreja e o Estado, pois era uma instituição considerada necessária para ajudar a Igreja a realizar seus propósitos. Esperava-se que os reis moldassem sua política com os ensinamentos da Igreja. Na época romana, a religião havia sido subordinada ao Estado e ao interesse dos cidadãos, mas, durante a Idade Média, era a Igreja que estabelecia os deveres do Estado. Na medida em que o Império Romano declinou, o Estado perdeu gradualmente a posição dominante que tinha. Além de resolver suas próprias questões, esperava-se que o Estado ajudasse a Igreja a conduzir os homens para a felicidade eterna. “Os deveres de um rei, além de cuidar dos deveres do Estado, incluíam poder usar a força para que fossem obedecidas as ordens da Igreja e realizar as punições que a Igreja determinava”. Numa época em que a riqueza era medida pela quantidade de terras, a Igreja chegou a ser proprietária de quase dois terços das terras da Europa ocidental. Era a grande senhora feudal, as grandes catedrais construídas nos séculos XII e XIII são um dos exemplos