a hora da estrela

Análise comparativa entre a obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector com a obra “Os retirantes” de Cândido Portinari

RESUMO: O este trabalho contém introdução, seguida do desenvolvimento, que analisa de forma critica e comparativa a relação da obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector com a obra “Os retirantes” de Cândido Portinari. O trabalho também contém considerações finais sobre o assunto, seguido das referencias bibliográficas.

1. INTRODUÇÃO
Uma interminável pergunta sobre a condição humana é isso que a história de Macabéa nos obriga a fazer. O quão longe estamos da realidade do mundo ao nosso redor e também nos faz pensar nas coisas que acontecem com os outros indivíduos quando simplesmente fechamos nossos olhos e ignoramos as restrições alheias. Nos desperta para tudo que deixamos de ver e viver por pura ignorância ou falta de vontade
Depois de um choque de realidade que o livro nos dá vamos analisar com outros olhos o quadro “Os Retirantes” que foi pintado por Portinari 33 anos antes de Clarice se manifestar no livro.
Observando os dois como “uma coisa só” podemos ver com clareza que nada mudou, trinta e três anos se passaram e a realidade brasileira é a mesma, o protesto silencioso de Portinari não foi o suficiente. Pensamos então depois de Clarice Lispector se manifestar, uma obra tão gritante é o suficiente para que a população lute por mudança e vidas mais dignas? Pois bem, mais 36 anos se passaram e nada. Mas por que?

2. DESENVOLVIMENTO
Entre Lispector e Portinari, o que a realidade nos reserva.
E será verdade que as pessoas se acostumam com o que tem? Que quem nasce sem nada continuará a viver no nada para sempre e sentirá comodidade em permanecer vivo? Será profundamente e verdadeiramente feliz e realizado consigo mesmo?
A maioria das pessoas diz que não, mas, talvez a infeliz vida de Macabéa nos prove o contrário. Longe de toda e qualquer riqueza ou possível dignidade a moça insistia em dizer para si mesma que era sim