A história e o sujeito histórico

A HISTÓRIA E O SUJEITO HISTÓRICO

INTRODUÇÃO

Jesus (2009, p.108) mostra que nos tempos de globalização “a educação é tida como maior recurso de que se dispõe para enfrentar essa nova estruturação do mundo. Dela depende a continuidade do atual processo de desenvolvimento econômico e social”. Daí a preocupação de O filme falado abordar a questão histórica da Europa e assim mostrar um confronto de gerações e pensamentos. Nesse confronto há duas idades distintas a adulta (produtiva economicamente) e a infantil (início de escolarização). O filme ainda coloca lado a lado pessoas de diferentes lugares da Europa, mas cada qual fala a sua própria língua exceto a personagem portuguesa quando se está em Marselha e conversa com o vendedor de peixe e diante do religioso ortodoxo. O filme inicia com a mãe e filha dentro de um navio e enquanto o navio sai do porto de Lisboa ela vai descrevendo os monumentos que ali estão erguidos e então remonta ao passado em que Portugal dominou os mares no tempo das grandes navegações. No decorrer dessas apresentações a personagem mãe que é professora de história vai despertando na sua filha o interesse pelo passado de seu país e ao mesmo tempo que introduz novos conhecimentos para a criança como as questões do mito, lenda, costumes e enquanto se vão passando de país para outro os conhecimentos se acumulam para a criança e para a mãe a oportunidade de expor a filha a novos conhecimentos. O filme desperta uma reflexão sobre como o ser humano constrói a sociedade como ele mesmo a deixa decair chegando à beirada extinção como é o caso da Grécia, em que a personagem que a representa se sente constrangida ao falar de seu próprio país que outrora fora tão próspero e que no presente até a língua está restrita aos próprios limites territoriais. Mas essa decadência é mostrada indiretamente em relação a Portugal que embora a personagem não diga claramente porque não quer deixar marcas em sua filha para que ela possa desenvolver seus