Adam Schaff
Mas o historiador não pode julgar os fatos. Os antipositivistas mostram a distinção entre fato histórico e acontecimento histórico, e cabe o historiador o papel de compreender os fatos, trabalhando com a interpretação e construção dos fatos. Tal trabalho faz uma relação com a história total, não existindo a imparcialidade, leis e regras para muitos historicistas. No decorrer desta construção historiográfica podemos encontrar uma diversidade de ideias como, Ranke o qual afirma que o historiador deve contar a história do passado, tal como aconteceu; também devemos observar os ideais de Collingwood e Croce que afirmam que toda história é presente, pois o historiador em seu processo de reconstrução do passado utiliza sua visão contemporânea.
Se a história é interpretação, imaginação e construção podem notar que o historiador coloca o seu ponto de vista aparecendo o subjetivismo e o juiz de valor, pois o historiador escolhe o que é importante para ele e não para a história.
Schaff concorda com os presentistas que os historiadores devem ser ativos na história; mas critica o extremo subjetivismo, pois a realidade existe independente da ação do sujeito, não sendo o sujeito que pensa e imagina a realidade. Schaff também diz que o ser da história ou da natureza do ser, esta ligada a história antológica onde se constrói a história resgetai que significa a história acontecimento e fato, a qual se resume na gesta rum, onde e como conheceu os acontecimentos; neste ponto, Schaff crítica os presentistas dizendo que eles misturam os acontecimentos antológicos e neoseológico, caindo no solipsismo. Quando falamos de Collingwood, podemos ver a preocupação com a história imaginação, que para ele é uma forma do historiador construir a história do passado.
No entanto podemos perceber o