A História Por Trás De Romeu e Julieta
Ah sim, o amor. Há quem diga que o ser humano só é completo se souber amar e se tiver alguém para amar. O amor inspira revoluções e aventuras e embala protestos em busca de um mundo melhor, afinal, já diziam os Beatles “All You Need Is Love”. E que melhor exemplo de amor que Romeu e Julieta? Os amantes desafortunados, o casal que escolheu à morte à uma vida separados? Sim, Romeu e Julieta, o clássico que todos conhecem mas poucos leram e ainda menos assistiram. Mas, e se essa história fosse apenas uma desculpa de Willian Shakespeare? Há quem diga que Shakespeare apresentava fortes tendências homossexuais, no entanto, em uma sociedade católica e de repressão extrema (mais ou menos como a nossa hoje), ele não podia demostrar este seu lado. Shakespeare era um bom moço tradicional casado com uma boa moça tradicional chamada Anne Hathaway com quem teve três filhos. Mas acredita-se que ele não tenha sido tão bom moço assim. Naquela época a amizade entre os homens era colocada acima do amor pelas mulheres e, sim, eles mantinham relações sexuais desinteressadas entre eles. Shakespeare não seria uma exceção. Acredita-se que ele manteve um relacionamento com um Duque da região de Stanford onde vivia assim que seus filhos gêmeos nasceram. Mas, ao invés de permanecer na conotação sexual, William teria se apaixonado pelo Duque em questão e dito à sua mulher sobre este seu sentimento. Anne, claro, ficou arrasada. Foi mais ou menos nesta época que Shakespeare começou à ganhar espaço no mundo teatral, com medo de que sua homossexualidade fosse exposta acabando assim com suas chances de escrever, reescreveu a história “A Trágica História de Romeu e Julieta” de Arthur Brooke e dedica-la à sua “amada” esposa. Mas, como amor é amor, Shakespeare não pode deixar de fora seu amado Duque, sendo ele representado pelo personagem Mercúcio. Na peça, não existe de fato a confirmação do amor dos dois, e sim uma forte camaradagem. Entretanto,