A história maçônica na Alemanha de Hitler
Um conjunto vasto de obras maçônicas fazia parte do núcleo das bibliotecas das lojas alemãs.
Segundo as estimativas do Museu Alemão da Maçonaria em Bayreuth, esta literatura constituía o núcleo da investigação maçônica. Uma biblioteca que crescia de forma exponencial. Em 1930, na Alemanha, a coleção maçônica situar-se-ia nos 200.000 livros.
Este franco e interessante desenvolvimento foi abruptamente interrompido quando Hitler chegou ao poder. Fecharam-se as Lojas maçônicas. A sua propriedade foi confiscada. Bibliotecas de várias Lojas foram queimadas. A GESTAPO chamou a si muitas dessas bibliotecas e material. Que foram posteriormente entregues à Biblioteca profissional das SS, a Reichsfuhrer Heinrich Himmler.
A guerra e os saques na Alemanha prejudicaram a Maçonaria. E quem desejar aprofundar as informações aqui trazidas, recomendo a leitura de uma atualização realizada e publicada na revista anual da Biblioteca da Universidade na Alemanha.
No entanto, o Sr. Herbert Schneider, Diretor do Museu Maçônico Alemão entre 1980 e 1996 e o Sr. Hans-Georg van Waveren Lesser, Diretor do Museu Maçônico Alemão entre 1996 a 2002, dizem-nos que após terem consultado os membros da Loja em 1933, houve por parte da Alemanha a compra de material maçónico que iria servir de contrapropaganda.
Que após a formação do Reichssicherheitshauptamt (principal gabinete de segurança) a biblioteca geral maçônica foi incorporada no escritório VII (Reichssicherheitshauptamt Amt VII). E com a anexação da Áustria na Grande Alemanha (o chamado “Anschluss”), as coleções maçônicas das Lojas da Áustria encheram o caminho da pilhagem nazista.
Esclarece o professor Andrzej Karpowicz que o ano de 1940 foi “próspero” na sucessiva pilhagem, pela rápida conquista de muitos dos países e uma surpresa para muitos maçons das Lojas da Escandinávia