A história do carnaval
Existem linhas que apontam o antigo Egito como local de origem e outros, a Europa Medieval. Entretanto, a mais aceita é que o Império Romano e a Grécia antiga tenham sido o palco dos primeiros festejos com os bacanais (Roma) e festas dionisíacas (Grécia), realizadas para homenagear o deus do vinho (Baco e Dionísio, respectivamente) e marcadas pela embriaguez e orgias.
Outras duas importantes festas romanas que influenciaram o Carnaval foram as Saturnálias, realizadas em dezembro, durante o solstício de inverno, e as Lupercálias, realizadas em fevereiro, mês das divindades infernais e das purificações. Essas festas costumavam durar dias e eram caracterizadas por fartura, danças e bebidas.
Outra característsica dessas festas era a inversão de papéis na sociedade. Um escravo, por exemplo, poderia ser rei durante os festejos e vice-versa. Acredita-se que esse costume foi o responsável por inserir posteriormente o uso de máscaras (oriundas do teatro grego) e da troca de papéis tão comum nos dias atuais, como homens vestirem-se de mulheres.
Entretanto, isso não era visto com bons olhos pela Igreja, pois esta acreditava que a troca de posições sociais também invertia a relação entre Deus e o demônio. Assim, com o advento do Cristianismo, a Igreja Católica buscou enquadrar os festejos. Para isso, colocou as festas 40 dias antes da Páscoa, período conhecido como Quaresma, que seriam guardados apenas para orações e jejuns. Foi neste momento em que os festejos passaram a ser denominados Carnevale, em latim: “adeus à carne”.
Brasil
O Carnaval já era comemorado em Portugal durante os séculos XV e XVI. Na