A história do calçado brasileiro
A história do sapato começa com as evidências que mostram o momento que o homem sentiu necessidade de proteger os pés.
Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro.
Os antigos egípcios usavam sandálias já em 3700 a.C.
Sapato era objeto de luxo. A fabricação em massa só começou a partir de 1760, quando foi construída a primeira fábrica de sapato em Massachusetts, Estados Unidos. O artesanato cedeu lugar à produção industrial.
Em Roma o sapato indicava a classe social do usuário. O calceus, sapato fechado dos cidadãos originou o nome calçado e não podia ser usado por escravos.
A numeração do sapato originou-se na idade média na Inglaterra, quando o rei Eduardo I uniformizou as medidas, decretando que uma polegada correspondia a três grãos de cevada colocados um atrás do outro.
Até a metade do século XIX, os dois pés do sapato eram iguais. O primeiro par feito com pé direito e pé esquerdo apareceu entre 1801 e 1822, na Filadélfia.
O pé, até o século XX, era considerado símbolo de castidade, uma parte do corpo mais tentadora que os seios, por isso devendo ser protegido dos olhares cobiçosos.
Muitos atribuem aos egípcios a arte de curtir couro e fabricar sapatos, porém, existem evidências de que os sapatos foram inventados muito antes, no final do Período Paleolítico.
Existem evidências que a história do sapato começa a partir de 10 mil a.C., ou seja, no final do Paleolítico, pois pinturas desta época, em cavernas na Espanha e no sul da França, fazem referência ao calçado.
Entre os utensílios de pedra dos homens das caverna existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir é muito antiga. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros, e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.
Reprodução