A HISTÓRIA DE ARAPIRACA
Localizada no agreste de Alagoas, o nome do mais importante município do interior é de origem indígena, oficializado com sua emancipação política, o corrida em 1924. Provem de uma árvore frondosa, típica do lugar, da família das mimosáceas, que dava sombra e conforto aos viajantes que passavam por ali sob sufocante calor tropical. Os índios a chamavam de “árvore em que periquito pousa” ou, segundo outra versão, ”ramo que arara visita”. Do tupi: “ara” quer dizer periquito (ou arara, de acordo com outros”); pira pode ser traduzido como pousa; e aca significa ramo de árvore. Trata-se de uma espécie de angico branco, muito comum no agreste e no sertão, e que o povo, à sua maneira denomina de Arapiraca.
Demografia
Possui uma área de 356,18 quilômetros quadrados e sua população é de 214.067 habitantes, sendo 181.562 o total da população urbana e 32.505 a população rural. Segundo dados do Censo IBGE de 2010, a população divide-se em 101.901, o total de indivíduos do sexo masculino, e 112.166 o total de indivíduos do sexo feminino.
História
Consta que as terras onde hoje se situa Arapiraca pertenciam a Marinho Falcão, que as vendeu ao Capitão Amaro da Silva Valente de Macedo. No ano de 1848, o Capitão Amaro Valente enviou o genro Manoel André Correia dos Santos, juntamente com a família, àquela localidade, em virtude de uma séria contenda entre Manoel André e o cunhado, José Ferreira de Macedo. Após longos dias de trabalhos e perigos, o pioneiro alcançou uma planície onde resolveu parar. Fez acampamento embaixo de uma frondosa Arapiraca e aí permaneceu vários dias. À sombra da árvore, levantou uma cabana de madeira coberta com cascas de angico, onde passou os primeiros dias, enquanto construía a primeira casa numa distância de aproximadamente cem metros, que serviu de habitação para sua família. Desde esta época, Arapiraca conservou seu nome.
Nos primórdios, os habitantes da povoação eram quase todos ligados entre si por laços de parentesco. Em 1855,