A história da riqueza do homem
Na estrutura político e social do período medieval os meios de produção eram totalmente baseados no que vinha da terra, sendo considerado homem rico que dispunha de terras aráveis de modo que os outros produtos que não fossem oriundos da agricultura eram de pouco valor. Desta forma, a divisão das terras se dava entre as elites através do conceito de vassalagem que implicava em direitos e deveres baseados nos costumes dos feudos, onde implicava em direitos e deveres baseados nos costumes dos feudos, onde todas as propriedades eram do Rei. Porém este arrendava suas terras em partes aos Duques e estes por sua vez a arrendavam aos Condes e esses aos Senhores Feudais que novamente arrendavam aos Servos que era os responsáveis finais por trabalharem a terra.
A nobreza e os Senhores Feudais tinham compromissos econômicos e militares entre si e o Servo era o que servia a todos com seu trabalho nas terras e como soldados quando solicitados e os feudos e os feudos tinham também como características a sua divisão em três parcelas de terra, onde era praticado o rodízio de culturas com um período de descanso. Cabia aos Servos além de trabalharem nas terras a eles destinadas também cultivarem a de seu senhor e a ele prestar todos os serviços que necessitasse em troca do direito de proteção e ocupação de uma área para cultivo próprio.
Outro ponto importante de poder além da Nobreza era a Igreja Católica, detentora de maior parcela de terra principalmente através de doações e cobrança do dízimo, atuando da mesma maneira que os Senhores Feudais em relação á administração de seus bens. Dessa forma a sociedade medieval era composta por três elementos fundamentais: * A Igreja responsável por cuidar as necessidades espirituais e assistências; * A nobreza atuando como braço armado a serviço da manutenção do poder; e toda a sociedade feudal; * Os servos trabalhando no cultivo das terras e dela retirando o sustento de toda a sociedade