A história da riqueza do homem
Antecedentes Históricos da Administração
O livro “A história da riqueza do homem”, de Leo Huberman mostra alguns fatores históricos que contribuíram para o desenvolvimento da economia mundial. Na era do feudalismo, a sociedade era dividida em três classes sociais: a classe servil que trabalhava no campo, os nobres que tinham os encargos políticos e o clero que era constituído por membros da Igreja. As terras eram divididas em feudos onde viviam o senhor e sua família em uma casa segura e seus servos que viviam nas aldeias e faziam todo o trabalho. Na idade média havia também a relação de soberania e vassalagem, onde um nobre soberano concedia parte de seu lote em troca de sua fidelidade e exercito, este se tornava um vassalo. Quase tudo o que se produzia na idade média era para consumo próprio e o resto era conseguido em pequenas feiras semanais principalmente por meio de escambo. O comércio era difícil, pois os feudos eram quase autossuficientes e distantes uns dos outros. Em meados do século XI o comercio se ampliou devido às cruzadas religiosas contra o oriente médio. A Europa se abriu ao resto do mundo e o que era produzido em outros lugares passou a ser atraente ao seu comércio. Devido ao crescimento do comércio, aumentou o número de cidades e logo elas passaram a buscar sua independência dos feudos e a criar suas próprias leis comerciais. A terra deixou de ter tanto valor e passou-se a valorizar o dinheiro. Ainda assim a Igreja tinha alto controle sobre a população através de regras como a Lei da Usura que proibia o empréstimo de dinheiro com fins lucrativos. Porém a Igreja teve que se adaptar também à forma de vida urbana. O fato mais marcante sobre o desenvolvimento urbano foi a possibilidade de crescimento econômico. Com a implantação da moeda, o dinheiro ganho pelo comerciante pertencia a ele próprio. O servo