a historia
LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ
LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ
LUDWIG FEUERBACH E O FIM DA FILOSOFIA CLÁSSICA ALEMÃ
Friedrich Engels1
Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã é uma obra escrita por Friedrich Engels em 1886 e publicada primeiramente, nesse mesmo ano, no jornal socialista alemão Die Neue Zeit (“Os
Novos Tempos”). Posteriormente, em 1888, em Estugarda, foi publicada a segunda edição, com algumas alterações, junto a qual também já foi publicada pela primeira vez as 11 Teses sobre Feuerbach de Karl
Marx. A base para a publicação em língua portuguesa, foi tomada da tradução em língua espanhola realizada pela Editorial Progresso de Moscou de 1978. A obra tinha a finalidade de levar à cabo a crítica iniciada por Marx e Engels contra a intelectualidade neo-hegeliana e refutar o idealismo que estava ressurgindo junto à classe dominante alemã. A justificativa para a publicação deste texto nesta edição da
Germinal é que, como ela tem como foco central a História da Educação na Perspectiva do Marxismo, ao fazer a crítica e refutar o idealismo, os autores afirmam uma nova concepção de História, frentes às concepções anteriores, que coincide com a perspectiva Materialista Histórica Dialética. Na primeira parte desta obra, Engels trata do período que vai do idealismo de Hegel ao materialismo de Feuerbach e da filosofia alemã. Depois discorre sobre o desaparecimento do idealismo e o crescimento do materialismo na filosofia. Na sequência, discute sobre a filosofia da religião de Feuerbach e, finalmente, numa espécie de síntese, afirma que o cristianismo não só se tornou ideologia da classe dominante, como também foi transformado numa ferramenta de domínio dessa classe.
Nota Preliminar
No prólogo à sua obra Contribuição à crítica da economia política (Berlim, 1859), Marx conta como, em 1845, encontrando-nos em Bruxelas, decidimos “elaborar conjuntamente nossos pontos de vista” – a saber: a