A historia
O casamento como instituição
O Casamento na Grécia Antiga representava um ritual de passagem onde moças e rapazes entravam na principal etapa de suas vidas, completando a transição para a idade adulta e a conquista da cidadania, mas tendo como principal objetivo passar o controle do pai ou guardião da moça para o marido.
Ao homem cabia ser o chefe da família, provendo o sustento da esposa, filhos e escravos ao passo que para a mulher ficava a concepção, além de algumas atividades domésticas, dentre elas a arte do tear, bem como obediência e respeito a marido.
Todo o processo pré casamento era uma grande transação comercial, uma forma de alianças entre famílias, resultado de grandes negociações, onde a mulher era um bem de troca. Um cidadão casava-se não por amor, mais sim por convenção social, já que os indivíduos eram obrigados a seguir os padrões determinados pela sociedade.O homem podia se casar após a efebia, que correspondia ao serviço militar – entre os 18 a 20 anos de idade.
Não existia uma idade mínima legal para a mulher casar, contudo, casavam-se logo que atingissem a puberdade, por volta dos 13 a 15 anos. Era relativamente comum o casamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-irmãos, desde que estes não tivessem o mesmo pai. Muitas vezes casava-se com homens muito mais velhos, que tivessem ficado viúvos recentemente.
Casar-se significava a continuidade da família do marido com os filhos gerados, garantindo assim a linhagem paterna e o prolongamento dos rituais e festejos familiares. Para o homem representava assegurar a propriedade e garantir a continuidade de seu oiko, para a mulher o reconhecimento da sociedade, sendo a maternidade e a procriação a função mais importante. O objetivo principal era assegurar a propriedade.
O Casamento como rito de passagem
Os rituais de