a historia dos compositos
No passado, os materiais desenvolvidos para o uso quotidiano marcaram as diferentes Eras (do Ferro, do Bronze, do Ouro...) e o progresso das civilizações. Depois do controlo do fogo e invenção da roda, a fiação foi provavelmente o desenvolvimento mais importante da humanidade, pois permitiu a sua sobrevivência noutras zonas e o início da expansão humana por toda a superfície da terra. O fabrico manual de tecidos flexíveis e a fiação de fibras como o algodão, o linho e a juta foram um grande avanço quando comparado com as peles de animais também muito utilizadas por povos antigos. Desta forma os recursos naturais foram largamente usados e rapidamente apareceram os primeiros compósitos. Por exemplo, paredes reforçadas com feixes de palha para aumentar a integridade estrutural, bem como arcos (Fig.1) e carroças constituídos pela união de paus, ossos e chifres de animais para uso pessoal. Estes antigos compósitos foram mais tarde substituídos por materiais mais resistentes como a madeira e o metal.
Fig.1 - Arcos Coreanos feitos com compósitos.
DESCOBERTA DE NOVOS MATERIAIS
MATERIAIS COMPÓSITOS
Os compósitos são originários das primeiras sociedades agrícolas e de certa forma foram esquecidos durante séculos. Os primeiros compósitos produzidos pelo homem foram tijolos feitos à base de colmo e lama usados em construções primitivas. No entanto, existem também compósitos de origem natural, como por exemplo, a madeira que é constituída por fibras de celulose dispostas numa matriz de lenhina e os ossos que consistem em proteínas de colágeno dispostas numa matriz mineral formada essencialmente por cálcio. O verdadeiro reaparecimento destes materiais começou com o uso de estruturas compósitas leves para muitas soluções técnicas durante a segunda metade do século XX, surgiram da necessidade de se obterem materiais que combinem as propriedades dos metais e dos polímeros. Assim, os compósitos apesar de serem materiais caros tornaram-se