História dos compósitos
Foi no início da Segunda Guerra Mundial os compósitos nasceram do exercito norte-americano. No Brasil ocorreu com a abertura da primeira fabrica de resina de poliéster que foi no ano de 1954, mais antes disso os apaixonados por novidades já traziam os compósitos em suas bagagens.
Um deles foi o engenheiro mecânico Fernando Eduardo Lee, dono de uma fabrica de ceras, que passou a fazer experimentos com os compósitos construindo pequenos barcos. Ângelo Camatta contratado pelo Centro de Tecnologia Aeroespacial (CTA) fabricava em São Paulo maquetes, hélices e capacetes.
Em 1948 foi fabricado nos EUA o primeiro tubo de poliéster reforçado com fibras de vidro, que foi instalado numa plataforma de petróleo. Sua elevada resistência a corrosão o colocou como matéria-prima perfeita para a produção de tanques de produtos químicos.
Em 1953, os compósitos entraram na linha de produção das montadoras americanas, quando foram usadas para dar forma as carrocerias do Chevrolet Corvette.
A Resana que produzia resinas para tintas em São Paulo era associada à Reichhold, fabricante norte-americana de resinas poliéster. A Resana foi fundada em 1948 pelo dinamarquês Kristian Orberg e depois de seis anos decidiu iniciar a fabricação de resina poliéster. A resina recebeu o nome de Polylite 8000 e servia para o uso geral.
A princípio a Polylite 8000 apesar de ser indicada para diversas aplicações tinha seu propósito único de ser transformada em telhas. Em 1954, a Resana tinha apenas um cliente, a Goyana, pioneira no país a adotar os compósitos na construção civil.
No final da década de 50 o número de transformadores brasileiros de compósitos era muito pequeno, além da Goyana e da Vidrobras, fabricavam barcos em São Paulo as empresas Mowdecks e Monark.
Em 1958 foi fundada por João Amaral Gurgel a Moplast, especializada na moldagem de painéis luminosos de acrílicos, cujos suportes eram de resinas reforçadas com fibras de vidro. Ao vender a