a historia do coco
1. INTRODUÇÃO
Típico de clima tropical, o coqueiro vem sendo cultivado em cerca de 90 países. No Brasil, o cultivo do coco se desenvolve principalmente ao longo do litoral, sendo encontrado em áreas desde o Estado do Pará até o Espírito Santo. As estatísticas atuais demonstram que o Brasil possui mais de 266 mil hectares implantados com a cultura, praticamente em quase todas as Unidades da Federação.
O aproveitamento industrial do fruto do coqueiro se dá mediante o processamento do endosperma sólido ou albúmen submetido à secagem (copra) ou fresco, este último mais utilizado no Brasil, sendo destinado à fabricação de produtos tais como, o leite de coco o coco ralado e o óleo de coco, empregados na indústria alimentícia de doces, bolos, bombons, chocolates, etc., ou utilizado “in natura” na culinária doméstica.
PRODUTOS GERADOS
O agronegócio do coco envolve diversas atividades econômicas que vão desde a produção agrícola, até sua distribuição nos mercados interno e externo, passando pelas etapas de processamento, embalagem/envasamento, transporte e armazenamento. No decorrer desse processo são originados inúmeros produtos a partir do beneficiamento, não só do fruto, mas também de várias partes da planta. “Pela magnitude dos produtos obtidos das diversas partes da planta, pode-se afirmar que do coqueiro tudo se aproveita” (Queiroz, 1999).
a) Aproveitamento do coco seco
• Endosperma ou albumén sólido: coco ralado e leite de coco (uso na culinária de doces e salgados); bebidas (piña colada); margarinas; ração animal; óleos; álcool graxo; ácido graxo; glicerina; solventes.
• Endocarpo (parte rígida da noz): combustível lenhoso (apresenta índice calorífico 1,5 vezes superior ao da lenha); transformado em carvão ativado (filtro de usinas nucleares); triturado em forma de pó para utilização na fabricação de pastilhas de freios; material impermeabilizante de chapas de madeira compensada; artesanato.
• Mesocarpo fibroso