A HISTORIA DA SOCIOLOGIA
A surgiu do pensamento iluminista, pouco tempo após a Revolução Francesa, como uma ciência da sociedade positivista. Análise social, entretanto, tem origem no estoque comum do conhecimento ocidental e necessariamente é anterior a essa área. A sociologia acadêmica moderna surgiu como uma reação à modernidade, capitalismo, urbanização, racionalização e secularização, carregando um forte interesse específico na emersão do moderno estado-nação, suas instituições constituintes, suas unidades de socialização e seus meios de vigilância. Uma ênfase no conceito de modernidade, em vez de no deiluminismo, geralmente distingue o discurso sociológico daquele da filosofia política clássica.1
Como ciência, a sociologia tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos de natureza e, consequentemente, da abordagem científica da sociedade. De acordo com Giannoti (IN VALENTIM, 2010): "A Sociologia estuda a sociedade, onde os seres vivos se unem por laços independentes de seus organismos. A Sociologia é vista por Comte como "o fim essencial de toda a filosofia positiva".2 A sociologia é uma área de interesse muito recente, mas foi a primeira ciência social a se institucionalizar. Antes, portanto, da ciência política e da antropologia.
Em que pese o termo Sociologie tenha sido criado por Auguste Comte (em 1838), que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem — inclusive a história, a psicologia e a economia —, Montesquieu também pode ser encarado como um dos fundadores da sociologia — talvez como o último pensador clássico ou o primeiro pensador moderno.
Em Comte, seu esquema sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no século XIX), e ele acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender este progresso,