A historia da contablidade
Carlos Roberto Martins Passos, e Otto Nogami, escreveram sobre necessidades humanas o seguinte conceito:
Entende-se por necessidade humana a sensação da falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la. Sabemos por experiência própria, que as pessoas necessitam de ar, água, alimentos, roupas, e abrigo para que possam sobreviver. Sabemos, também, que não há limite à variedade e número das necessidades humanas. (PASSOS, OTTO; 1998, P. 09)
Para Anibal Pinto e Carlos Fredes, Necessidade humana pode ser definida por,
As primeiras, que podemos chamar também de corporais, têm origem, geralmente, no conjunto de necessidades que resultam do alimentar-se, habitar-se e vestir-se, que traduz a fórmula popular pão, casa e roupa. As segundas, ou espirituais, têm origem no porte psíquico do individuo e se nutrem, principalmente, nas manifestações do conhecimento e na criação artística. (PINTO, FREDES; 1976, P. 07)
Na opinião de André Franco Montoro,
A economia interessa a existência de necessidades humanas a serem satisfeitas com bens econômicos e não validade filosófica destas necessidades. Alguns exemplos poderão indicar a complexidade desta questão: enquanto para os pobres a alimentação básica é uma necessidade, para os ricos a necessidade é de alimentação requintada; quem vive numa residência média pode sentir necessidade de morar numa mansão em bairro luxuoso. Aliás, atualmente, as necessidades se expandem muito além da esfera biológica da sobrevivência. Todos desejam e “necessitam” de geladeira, televisão, carro, cinema, educação, saneamento básico e muitos outros bens e serviços. Então, a sociedade não consegue resolver o problema da escassez, porque as necessidades são ilimitadas e renovam-se continuamente, exigindo novos suprimentos de bens para atendê-las. (PINHO; 1988, p.