Comunicação
LUCIANA ANTUNES GUIMARÃES
REDAÇÃO PUBLICITÁRIA – MÔNICA
ÉTICA NA PROPAGANDA
Muitos de nós certamente se lembram de propagandas antigas, que usavam a imagem da mulher comparada a cerveja, ou propagandas com apelo infantil onde crianças eram usadas para demonstrar algum produto que se dizia indispensável para o publico infantil. Para que estes comerciais não mais sejam veiculados é que existe a ética na propaganda. O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A propaganda brasileira, reconhecidamente umas das melhores do mundo, quer pela sua qualidade estética, quer pelo seu conteúdo, ou ainda pela sua eficácia no que se refere a atingir o público consumidor, promovendo resultados concretos para seus clientes, enfrentou um grande dilema que teve origem nos anos 70, auge da ditadura militar, quanto a possível "censura prévia" imposta pelo governo daquela época.
Os anos 70, ano do tricampeonato mundial, período em que a censura do governo Médici caracterizou-se por um radicalismo sem precedentes, e com a ameaça de ser sancionada a lei de censura à propaganda, que impediria a veiculação de anúncios sem que antes recebessem um carimbo "De Acordo" ou algo parecido, provocou imediata reação dos profissionais envolvidos na área da comunicação.
Tal medida acarretaria a criação de um departamento de controle da publicidade e geraria uma significativa limitação à liberdade de expressão. Mobilizado o mercado publicitário por meio de suas maiores expressões, inspirados no modelo inglês, elaboram o código de auto-regulamentação, para coibir tamanha violência na