A historia comtemporânea
A historiografia tradicional divide a história da humanidade em períodos: História Antiga, História Medieval, História Moderna e História Contemporânea. Segundo esta concepção, a humanidade tem sua história dividida em períodos que correspondem a eventos ocorridos no continente europeu ou em decorrência das ações de seu povo. Isto denota a forma tradicional de periodizar a história como fortemente eurocêntrica. Essa forma de encarar a história da humanidade está sendo amplamente revista atualmente, pois é preciso se levar em consideração a existência de grandes civilizações com grandes culturas ao longo da história também fora do continente europeu.
A História Contemporânea, segundo os historiadores, tem seu início marcado pela Revolução Francesa, em 1789. De acordo com essa idéia, modificações nas estruturas sociais ocorreram para caracterizar uma nova fase. O evento ocorrido na França derrubou as marcas do Antigo Regime que dividiam a sociedade em escalas dentro de uma pirâmide, na qual o rei e a nobreza ocupavam a posição mais alta, seguidos pelo clero e depois todo o resto da sociedade, incluindo camponeses e burguesia. O fato é que a classe burguesa já representava um importante grupo na ordem social e não recebia a devida consideração em troca, o que os levou a derrubar uma organização social já arcaica.
O Iluminismo teve grande influência na confecção de um novo período da humanidade, levantando a bandeira da razão e propaganda que as ciências seriam capazes de propiciar um progresso da civilização humana. O advento da nova fase colocou o indivíduo em destaque na história, capaz de definir seu próprio futuro. Ao contrário do que existia antes, quando o indivíduo era ligado a certa condição determinada pelo seu nascimento.
A História Contemporânea concretizou a presença determinante do capitalismo no cotidiano da humanidade. Exatamente