A hidroginástica como opção de exercício físico
Cláudia Renata Soares Schorr
Atualmente, a população em geral tem tido mais acesso a informação, e, a partir disso, tem tido um maior entendimento (ainda que na maioria das vezes superficial) sobre a importância e benefícios da prática regular de atividades físicas. Além disso, o alto índice de gastos com medicamentos para tratar as mais variadas patologias, tem feito muitas pessoas considerarem que a promoção da saúde e prevenção de doenças é melhor, mais barato, mais prazeroso e mais benéfico que o tratamento destas, e proporciona imensa melhora na qualidade de vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Já de acordo com Pires (2008) as primeiras definições de saúde entendiam-na apenas como ausência de doenças e desconsideravam todos os fatores que implicariam nessa saúde, como moradia, trabalho, etc. Buscando humanizar o conceito entendeu-se saúde como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, que é consequência de uma série de fatores que, associados, determinam o índice de magreza ou de gordura corporal, de desnutrição ou de hiper-alimentação, de stress associado à falta de repouso, de hipertensão, dentre outros aspectos. Estes dados estão diretamente ligados à questões como moradia, qualidade de ingestão de alimentos, tempo de repouso/tempo de serviço, questões sanitárias, econômicas, de possibilidade de atenção à própria saúde e até de informação. Este novo conceito passa a perceber o indivíduo como um ser humano na sua plenitude biológica, psíquica e social, colocando a saúde como uma condição dependente de todos esses fatores.
Ferreira e Valdéz (2005), falando sobre qualidade de vida, salientam que não é fácil conceituá-la, pois este termo ainda não foi estabelecido e também não tem sido empregado corretamente, além da definição de qualidade de vida não ser aceita