A Gênese da delinquência.
6.2.1 Predisposição genética: Grande discussão. Não há comprovação efetiva.
Há conexão entre a enfermidade mental e o crime? Depende. Mas não depende só do fator genético.
Lund -> Proporção entre pais delinquentes e filhos delinquentes é maior. (Gomes e Molina) -> Contudo, pode se dizer que o efeito-aprendizagem é um determinante no comportamento.
Sidney Shine, Hare -> Prevalência de psicopatas é maior na população carcerária do que na população clínica.
Gomes e Molina -> A conexão entre a enfermidade mental e o crime é muito deficiente.
Objeções:
Possibilidade: pessoas com determinadas condições mentais são mais suscetíveis de escolher modelos de conduta inadequados.
Estas podem escolher situações e comportamentos mais favoráveis à delinquência. Ficam mais expostas, cometem mais crimes.
Pessoas conviventes com estas os tratam de maneira diferenciada e pode estabelecer condições de relacionamento que favorecem ( mesmo que indiretamente) a prática criminosa.
Obs.: Essas mesmas pessoas, em outro ambiente, não encontrariam modelos, motivos ou oportunidades para delinquir.
Gomes e Molina: Delinquência é derivada de um processo de aprendizagem evolutivo, que se baseia na observação e imitação do comportamento.
Fernandes e Fernandes: Não é absolutamente verdadeiro que o comportamento específico dos seres humanos seja determinado apenas geneticamente. -> Modernamente: Admite-se a herança da predisposição, que, em circunstancias favoráveis, poderão levar ou não ao crime (Existência de uma predisposição “criminogenética”)
6.2.9 Papéis: de delinquentes, diferentes, mas se complementam.
Fomentador: Lidera o grupo ou atua só. Prefere o risco virtual ao físico. Considerado autor mediato ou domínio final do fato, no direito penal. Não suja suas mãos e não se importa com o anonimato.
Agente: É a maioria. Dependência (do líder), instabilidade