A Guerra do Fogo
O filme inicia-se mostrando o cotidiano de um grupo de hominídeos que vivia em cavernas alimentando-se de insetos, carnes, vegetais e frutas e que utilizava o fogo como principal elemento para sobreviver, isto é, assar e cozinhar os alimentos, aquecer-se contra o frio, iluminar o ambiente noturno e, principalmente, proteger-se contra os animais selvagens da época, como alcateias de lobos, tigres dentes-de-sabre, ursos e mamutes. No entanto, não dominava a produção do fogo, apenas o reproduzia da natureza considerando-o como algo sobrenatural e misterioso. Além disso, não sabia se comunicar mediante uma linguagem verbal articulada e coerente, reproduzindo somente gritos, grunhidos e movimentos corporais para expressar reações e despertar a atenção dos demais.
O fogo era indispensável para garantir a continuidade da existência destes grupos de primatas nômades e, desta forma, era alvo de disputas sangrentas entre outros grupos. Foi em uma destas batalhas, com outro grupo de primatas menos evoluídos, que o grupo de hominídeos pertencente à espécie Homo Sapiens enfatizado no filme perdeu a chama de fogo que mantinha e preservava acessa. Três deles foram escolhidos para buscar o fogo que haviam perdido o que demonstra que já haviam desenvolvido entre si considerável grau de sociabilidade. Durante o percurso enfrentam uma série de obstáculos e dificuldades, como os animais selvagens que hora ou outra os surpreendia. Em certo momento da caminhada se deparam com uma tribo de canibais violenta que por sinal tinha a posse do fogo, uma