A Guerra contra as Bactérias
Algumas das mais graves doenças que afligem o homem são causadas por micro organismos unicelulares, chamados bactérias. Pequeníssimas elas estão disseminadas por toda parte: no solo, na água, na atmosfera. Mas, apesar de haver mais de um milhão de espécies diferentes, apenas um número reduzido dela é capaz de provocar distúrbios no organismo humano: são as chamadas bactérias patogênicas (do grego pathos – enfermidade; e genesis – origem, causa). As bactérias se apresentam em quatro tipos-padrão, segundo a forma: as esféricas ( ou cocos), as que têm forma de vírgula ( ou vibriões), as que se assemelham a saca-rolhas ( ou espiroquetas) e as parecidas com bastões( ou bacilos). Podem Também ser classificadas segundo o arranjo em que se apresentam: em pares, ou diplococos; como cachos de uva, ou estafilococos; em cadeias, ou estreptococos. Por duas maneiras elas chegam a isso; umas espalham-se velozmente através dos tecidos que infetam, causando-lhes distúrbios que os impedem de realizar suas importantes funções; outras, possuindo pouca capacidade de se difundirem, produzem perigosos venenos - as toxinas bacterianas – que expelem no corpo infetado, provocando doenças sérias. Em face de tais ataques, o corpo não fica inativo. Defende-se, produzindo substâncias chamadas anti-corpos, que juntamente com os glóbulos brancos do sangue (leucócitos) destroem as bactérias invasoras; ou elaborando outra classe de substâncias, as antitoxinas, que têm o poder de neutralizar os tóxicos expelidos pelas bactérias. Mas há casos em que são bem estabelecidos elas estão e se reproduzem tão rapidamente, que nenhuma defesa orgânica é bastante para contê-las. Podem então sobrevir as infecções: os estafilococos atacam principalmente os tecidos lesados, um corte que se infeccione, por exemplo; a pneumonia bronquial e pulmonar, que é causada pelos pneumococos; infecções do tipo laringite e da bronquite, por estreptococos; a blenorragia, pela