Analise ciclo vida humana
No ritmo dos procariontes: o passado e o futuro dos antibióticos
Caetano Araújo Torres Lima
Gabrielle Freitas Lemos
Juliana Ritondale Sodré de Castro
Marcelo Balbinot Lucca
"It is not the strongest of species that survive, nor the most intelligent, but the ones most responsive to change." Charles Darwin
Introdução
Infecções estão, hoje, entre as dez principais causas de morte no mundo(1), e a alta resistência bacteriana implica uma demanda crescente por antibióticos com novos mecanismos de ação. Poucos medicamentos provocaram um impacto tão grande na medicina moderna quanto os antibióticos. Desde suas formas mais primitivas, aos avançados subtipos descobertos e desenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial, os antibióticos permitiram um tratamento rápido e eficiente para infecções bacterianas que, anteriormente, seriam fatais ou demandariam procedimentos cirúrgicos arriscados. A antibioticoterapia do século XXI, no entanto, sofre sérias ameaças: o uso - e o mau uso - dos antiobióticos induz a uma pressão seletiva que resulta no desenvolvimento de populações de bactérias resistentes ao tratamento, entre elas, as superbactérias. Dessa forma, a ciência busca alternativas e soluções para que não voltemos à era "pré-antibiótica", pesquisando novas fontes e mecanismos de ação antibacteriana. A seguir, uma exposição do passado dos antibióticos e das perspectivas para seu futuro.
Antibióticos
Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento