A greve na Educação e suas responsabilidades

A GREVE NA EDUCAÇÃO E SUAS RESPONSABILIDADES

Em todas as greve de professores a corda arrebenta do lado mais fraco: os alunos. E, geralmente, os governantes demonstraram que não cumprem com a lei que determina que a Educação é obrigação do Estado. Nesta queda de braço, os que pagam o pato são o aluno e sua família, com certeza. O aluno é filho do cidadão que paga os impostos, que geram o dinheiro público, que paga os salários dos professores. Sendo assim, temos de lembrar dos direitos de todos os envolvidos no processo. Sem deixar de lado as obrigações de cada grupo que faz parte desse processo. Por ter sempre em mente que o aluno tem direito à aula e que a obrigação de oferecê-la é do governo e dos professores, é que torna-se necessário defende, sempre, o diálogo, ao invés do enfrentamento e suas lamentáveis consequências. Pois, os professores, que têm todo o direito de lutar por melhorias salariais e melhores condições de trabalho, também têm de ficar atentos para não se transformarem em massa de manobra que sirva aos interesses dos que acreditam que quanto pior melhor. Os professores devem evitar esta possibilidade e ficar sempre alertas contra esta alternativa. Muito mais alerta ainda em relação aos baderneiros e vândalos que se aproveitam dos movimentos pacíficos para manchar a luta da categoria, geralmente com claras tendências político-partidária. E que fique bem claro, também, que manifestação é atividade política e vandalismo é caso de polícia.
Tem sido comum, depois de deixar os estudantes tantos dias sem aulas, devido à falta de diálogo com os grevistas, os gestores públicos acenarem com a proposta de reposição das aulas, pois o calendário escolar já está totalmente comprometido. No entanto, a questão da reposição de aulas é polêmica quanto à sua funcionabilidade e aproveitamento. Às aulas aos sábados, por exemplo, já ficou provado que os alunos não comparecem ou, então, retêm muito pouco devido à falta de atenção. Reposição nas férias de