A gravitação universal
Objetivos: A origem, os conceitos, e a interpretação das Leis Universais que regem o movimento dos corpos celestes para o entendimento da Lei da Gravitação Universal proposta por Isaac Newton.
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios dos tempos, o Universo exerce uma atração imensurável sobre o homem, o qual se sente maravilhado diante da grandiosidade e da beleza do Infinito. E é justamente esta atração que impulsiona o homem na tentativa de buscas de uma compreensão e um sentido para a sua própria existência. Na Antiguidade, Aristóteles, ([1], p.25-29), filósofo grego, (384 – 322 a.C), elaborou um sistema filosófico para explicar os movimentos dos corpos e do mundo que o cercava na tentativa de interpretar a Natureza. Adotando a teoria de Empédocles, outro filósofo da antiguidade, considerou a matéria constituída de quatro elementos: Terra, Água, Ar e Fogo, os quais segundo Aristóteles, todos com posições definidas no Universo, denominadas lugar natural. Considerou a Terra, por ser pesada, ter caído para o centro do universo, e com os corpos celestes girando ao seu redor, em movimento circular uniforme, na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno, e por fim as estrelas. Dividiu também o Universo, tomando a Lua como referência, em duas regiões, sublunar e supra-lunar. A teoria geocêntrica de Aristóteles sofreu algumas críticas, ainda no seu século, dentre as quais destacamos ([4]. p.10) Aristarco (310–230 a.C), que defendeu uma teoria heliocentrista, ou seja o sol como o centro do Universo, porém Aristarco não foi bem sucedido, devido os fundamentos Aristotélicos serem muito influentes à época. No século II d.C., as idéias de Aristóteles foram aperfeiçoadas por Cláudio Ptolomeu ([2], p.7), que escreveu o maior tratado de Astronomia da antiguidade, Almagesto., apresentando explicações geométricas para as aparentes inconsistências entre as posições dos corpos celestes, durante os períodos em que eram observados, e um