Uma linda mulher

Uma Linda Mulher certamente já se transformou num clássico do cinema. Edward (Richard Gere) é um bilionário de vida triste. Seus últimos relacionamentos não deram certo e parece haver uma simples razão: Edward só trabalha. Edward parece incapaz de aproveitar a vida. Mas quando sua namorada termina o namoro, dizendo que fala mais com a secretária de Edward, do que com ele, o ricaço decide dar um tempo.
Partindo com um carro que ele não sabe dirigir, acaba se perdendo na cidade e conhecendo Vivian(Julia Roberts), uma linda mulher e uma prostituta. Cansado de relacionamentos que parecem ter fim certo, Edward se vê com uma ideia ousada: pagar para que Vivian lhe faça companhia enquanto está na cidade – um contrato, não um relacionamento.
Vivian, no começo, vê somente uma forma de ganhar dinheiro. Mas assim como Edward começa a perceber a vivacidade da mulher e sua felicidade nas pequenas coisas… Vivian também percebe a melancolia de Edward. E, na sua simplicidade de encarar as coisas, Edward vê questões muito pertinentes sobre o que ele está fazendo com a própria vida.
De repente, ele se vê mudado. De repente, ela se vê com esperanças de uma vida melhor.
Uma Linda Mulher é simplesmente cativante. Pode ser um clássico de 90, mas ainda sim, tem muito a agregar em nossa vida. É um filme que retrata não só a mudança que uma pessoa pode fazer em sua vida, mas ambas resignações dos personagens. É um contraste absurdo, ver como alguém cheio de dinheiro consegue ser mais triste e mais melancólico do que uma pessoa simples como uma prostituta, por exemplo.
Enquanto um se resigna de que é isso que ele tem que fazer para o resto da vida(ganhar dinheiro) sem realmente aproveitá-la como deve… Outra se resigna de que nunca terá uma vida melhor, mas a aproveita do jeito que pode. E são realmente coisas simples. O fato de Vivian achar a vontade de rir perante um simples programa de TV, enquanto Edward não se permite relaxar, sempre preocupado com o trabalho, nunca dormindo…
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