A globalização
Aluna:Beatriz Medeiros
Turma:1°A
Número:4
"Globalização aumenta desigualdade social, diz ONU"
A globalização aumentou a diferença entre países ricos e pobres no mundo, aponta estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado ontem, após dois anos de pesquisas.
O levantamento "A Fair Globalization" ("Uma Globalização Justa") foi realizado em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e conduzido por 26 pessoas, incluindo políticos, economistas, representantes de empresas, sindicatos e da sociedade civil, além de acadêmicos. Entre os membros do grupo estavam Joseph Stiglitz (Nobel de Economia) e a antropóloga Ruth Cardoso, ex-primeira-dama brasileira.
Nas 168 páginas do documento, os autores reconhecem que os benefícios das aberturas comerciais são "imensos": "A globalização propiciou sociedades e economias abertas, assim como maior liberdade para o intercâmbio de bens, idéias e conhecimentos".
Como exemplo, cita a China, que retirou 157 milhões da pobreza desde o início da marcha da abertura dos mercados globais, no início dos anos 90. Ao mesmo tempo, porém, o relatório diz que a pobreza (quem vive com US$ 1 ou menos por dia) cresceu em praticamente todo o mundo, notoriamente na América Latina, na Europa Oriental e na África.
O documento ressalta que o funcionamento da economia mundial esconde desequilíbrios persistentes. "Existe uma inquietação crescente acerca do rumo que está tomando a globalização. Suas vantagens estão fora do alcance de muitos, enquanto os riscos de sua aplicação são reais. A corrupção aumentou. O terrorismo mundial ameaça as sociedades abertas. O futuro dos mercados está cada vez mais incerto. A governança global está em crise."
Entre os números apresentados estão os seguintes: 185 milhões de pessoas estão desempregadas no planeta (6,2% da força de trabalho), um recorde; a diferença entre países ricos e pobres