A globalização e estetica
A Experiência Estética designa a apreensão imediata e significativa que um sujeito faz de uma determinada realidade, de uma forma de ser, de um modo de fazer e de uma maneira de viver. Esta é o conhecimento imediato e sensorial de um objeto, sem juízo prévio sobre o que foi apreendido. O conhecimento adquirido através da experiência implica uma transformação, recaindo sobre os objetos naturais ou artísticos, e desencadeia no sujeito uma postura valorativa e apreciativa perante o objeto. A atitude do sujeito perante um objeto natural ou artístico, em termos de agrado ou desagrado designa-se Atitude Estética. Esta implica uma dimensão apreciativa e uma dimensão valorativa, na qual o sujeito faz a apreciação de um objeto, valorizando-o em termos de qualidade. Quando valoramos um objeto, natural ou artístico, em termos de beleza, enunciamos um juízo estético. Isto é, a conceptualização do que julgamos de acordo o que sentimos. O significado de juízo estético varia consoante as épocas, então podemos afirmar que este pode ser pensado através da conceção subjetiva, objetiva e relativista, revelando-o como normativo e valorativo em relação à noção de belo. Na conceção subjetiva, o juízo estético identifica-se com os sentimentos do sujeito. Na experiencia estética, a reação subjetiva do sujeito é o que constitui o juízo estético. Immanuel Kant defende que o juízo estético é subjetivo, pois diz respeito ao sujeito e aos seus sentimentos. Porém, não é individual e relativo, mas exprime desinteresse e universalidade do sujeito perante o objeto, então dizemos que o juízo estético é subjetivamente