A gestão Lula iniciou dando segmento a política econômica do governo anterior, Fernando Henrique Cardoso. O capital internacional encontrava-se em "debandada" à época. A eleição de 2002 representou um novo marco em termos políticos brasileiros: a vitória esmagadora de um partido de esquerda, levando, pela primeira vez, como presidente do País, um autêntico representante dos segmentos mais pobres da população. Na verdade, longe apenas deste simbologismo, esta guinada representa, para uma parcela majoritária da população brasileira, a expectativa de uma mudança significativa em termos de ruptura da orientação política claramente neoliberal, que foi implementada a partir do governo Fernando Collor e continuada no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). Ou seja, o novo governo, do Partido dos Trabalhadores (PT), passou a representar um sopro de esperança muito grande para a população no tocante à mudança no modelo neoliberal, com a retomada de uma política desenvolvimentista, voltada para o social, em que a prioridade deixasse de ser o “mercado”. O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Promoveu o incentivo às exportações, à diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES, estimulou o micro-crédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar através do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar). Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística, em 2005 e o maior crescimento real do salário mínimo, resultando na recuperação do poder de compra dessa parte da população. Também houve o refortalecimento da Petrobrás, que culminou com o renascimento da indústria naval brasileira, que em 2009 passou a ser a sexta maior do mundo.
Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças aos programas de incentivo do Governo