A Gestão da Mudança
A gestão eficiente da mudança aumenta a chance de sucesso nas mudanças organizacionais, que dependem da mobilização e convencimento em vários níveis de várias pessoas, ou seja, um processo complexo, demorado e de com muitos riscos.
A mudança pode ser analisada pela por duas óticas: top-down e bottom-up, ou seja, pelo ponto de vista dos gestores que buscam mais eficiência na mudança e no ponto de vista dos afetados pela mudança, que ficam inseguros com as mudanças e podem acabar com as iniciativas de mudança.
Os quatro processos críticos na mudança são:
1. Mapeamento: definição de restrições, planejamento da equipe e definição do escopo
2. Aprendizado: descoberta, experimentação, testes e refinação da mudança antes da implantação.
3. Mobilização: captar recursos e criar comprometimento com os líderes e envolvidos.
4. Realinhamento: monitoração e medição das mudanças e realinhamento de expectativas.
Uma visão forte de objetivos pode sugerir que as mudanças devem ser realizadas no formato: descongelar-mudar-congelar, facilitando a fixação clara da visão.
John Kotter, especialista em gestão de mudança, indica oito erros mais comuns nos processo de mudança que afetam diretamente o resultado do processo, são eles:
1. Não despertar um senso de urgência para a mudança em todos os envolvidos “stakeholders” pode gerar uma lentidão extrema nas mudanças e resistência à novos processos pela comodidade.
2. Falhar na criação de coalizão administrativa forte. Indivíduos isolados dificilmente conseguem vencer tradição e inércia.
3. Não definir uma visão clara das mudanças a serem implementadas.
4. Comunicar de forma ineficiente ou insuficiente os benefícios das mudanças.