A geração Y nas empresas de TI
Se considerarmos estas premissas ao trazer este cenário para o universo da TI, observamos que existem mais alguns desdobramentos envolvidos nesta questão e, consequentemente, desafios para os gestores. Provavelmente, o maior deles reside no pensamento de como atrair e reter estes jovens, que procuram crescimento na carreira de tecnologia e que trazem consigo um repertório amplamente diversificado de experiência e sonhos?
Para responder a uma questão tão elaborada, primeiramente temos que entender que não precisamos reter todos os colaboradores que recrutamos, mesmo porque isto é uma tarefa quase impossível. Em um mercado competitivo como o de TI, as pessoas trocam de empresas constantemente, isto é um fato que não deve ser ignorado. Todavia, devemos considerar os jovens potenciais, os talentos, aquelas pessoas que, desde cedo, demonstram interesse em contribuir para o crescimento da empresa, são ágeis, aprendem com extrema rapidez, respeitam os líderes e a opinião dos colegas, humildes quando desconhecem alguma técnica, mas dispostos a aprender sobre ela. Estes sim, os chamados jovens talentos, queremos que fiquem conosco, que participem e ajudem a construir o futuro de nossas organizações.
O grande desafio está na questão: Como reter os nossos “ypsilons”?
Talvez a resposta mais adequada esteja no binômio Controle – Autonomia.
Da mesma forma que, antigamente, quando o telefone era um objeto cobiçado e que seu uso era restrito para chefes e, para controlar o seu uso, utilizava-se um cadeado, nos dias de hoje as práticas não são muito diferentes, por exemplo, quando bloqueamos o