A Geografia Cultural - Carl Sauer
No século passado a geografia era embasada em livros e cada geógrafo estudava a sua preferência. A partir de 1866 com os volumes da Gegraphische Jahrbucher especialmente os artigos de Hermann Wagner, tratam de objeto e método de estudo, o estudo mais completo é de Alfred Hettner, até esses estudos a geografia não fora definida, pois existem campos irreconhecíveis, por isso ainda se pergunta o que é geografia. Há uma necessidade de estabelecer o material a ser observado, uma vez que se isso não aconteça pode haver uma ruptura na qual seja impossível manter uma comunidade de interesse, ou seja, que essa área caia no esquecimento. O primeiro grupo denominado geografia humana: Que como vimos anteriormente tem a intenção de estudar o homem e a natureza. O segundo grupo denominado geografia cultural, que busca analisar o material de observação seria a paisagem em si, alterada ou não pelo homem. Carl Ritter deu ênfase aos efeitos do homem no meio físico de socialização, onde fora taxado de impressionista e não científico Friedrich Ratzel, antropólogo e geógrafo, considera a geografia humana um conjunto de categorias: posição e espaço, clima e custo, e a influência sobre o homem. Com essas considerações tornou-se um grande ambientalista, Ratzel usa sua antropogeografia para estímulo a introdução do estudos das culturas. Sua postura ambientalista foi rejeitada por se negar a importância dos estudos do meio (por H. H. Barrows) e não dar atenção as causas metodológicas. A geografia cultural é um só capítulo no seu sentido amplo e sempre o ultimo, parte de uma descrição da superfície terrestre para chegar ao seu início, uma classificação comparada das regiões. Podemos classificar o homem com agente geomorfológico, pois o mesmo altera a superfície da terra para sua subsistência, tornando um objeto necessário de estudo da Geografia cultural. Os alemães tem refletido durante muito tempo: “A transformação da